Margarida Gautier, a inesquecível Dama das Camélias, era uma
cortesã, dona de uma elegância natural e um gosto requintado principalmente na
maneira de se vestir.
Não só se
destacava pela sua beleza, mas também pela inteligência e argúcia.
Era de uma beleza delicada, cobiçada por todos os nobres
parisienses e a sua presença frágil e etérea era alvo tanto de paixões quanto
de invejas.
Era a dama francesa mais elegante de sua época. Sua figura
brilhava nas óperas e teatros, lugares que frequentava sempre com muita
elegância, usando vestidos espetaculares.
Vestido em cetim lilás de corpo ajustado com rendas e saia
ampla,
franzida e uma sobressaia em tule bordado.
No decote bastante generoso, um delicado babado em renda marcado por camélia branca,
flor que sempre a acompanhava.
Colar em pedras delicadas.
Nos cabelos presos em cachos, um arranjo em renda, também
com uma camélia branca.
Dando acabamento ao traje elegante, luvas estilo mitene, em tule bordado, o mesmo tecido da sobressaia.
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Margarida usava as camélias para dar instruções aos seus
amantes. Se a camélia era vermelha, significava que o cavalheiro devia esperar.
A camélia branca era sinal que ela queria algo mais que uma
simples conversa.
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Aos vinte anos de idade, o escritor Alexandre Dumas Filho conhece Marie Duplessis, uma cortesã de luxo que se torna sua amante durante um ano.
Esta lhe trouxe a inspiração para que ele escrevesse o romance A Dama das Camélias.
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